Os ácidos gordos Ómega-3 existentes no peixe têm um efeito protector sobre o coração. É um dado adquirido que as pessoas deveriam incluir uma maior quantidade de peixe na sua dieta. Contudo, o aumento do consumo de peixe deve ser feito com alguma prudência.
Nas últimas décadas, a poluição marinha tem-se acentuado e dispersado por todo o mundo. Um dos poluentes mais perigosos é o mercúrio. Este metal pesado é encontrado em elevadas concentrações em determinadas espécies de peixes e outros animais marinhos usados na nossa alimentação e é um dos que mais tem contribuído para os casos de intoxicação prolongada ou crónica. Entre os seus principais efeitos estão os danos neurológicos em bebés e crianças e o aumento do risco de ataques cardíacos.
Para poder beneficiar dos efeitos do consumo dos ácidos gordos Ómega-3 presentes no peixe e minimizar o risco de consumo de mercúrio e outros contaminantes é importante:
- conhecer as espécies com maior potencial de acumulação destes poluentes;
- regular a quantidade e frequência de consumo dessas espécies.
O peixe espada, o atum, o espadarte e a cavala são das espécies onde têm sido encontrados os níveis mais elevados de mercúrio.
As mulheres grávidas e as crianças não deverão consumir estes tipos de peixes, pois são os grupos mais sensíveis aos efeitos do mercúrio.
O “nosso querido” bacalhau e o linguado só deverão ser consumidos uma vez por mês.
O salmão, as sardinhas e as percas só devem ser comidos duas vezes por semana.
Como se pode verificar, o leque de escolhas reduz-se substancialmente. A solução passa, acima de tudo, por diversificar o consumo e exigir às autoridades competentes um maior controlo sobre a qualidade dos produtos alimentares.
Fontes:
1 comentário:
Não sabia disto... muito interessante e bom trabalho para vocês. Beijinhos.
Susana Silva (a Marisa conhece)
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